Essa forrageira possibilita a produção de feno com excelente valor nutritivo a baixo custo, pois não há necessidade de implementos específicos e caros; são necessários apenas alguns cuidados básicos tais como bom manejo da capineira, colheita do capim quando este estiver com idade adequada e desidratação e armazenagem em local adequado.



Idade de corte:  A fase ideal para produzir o feno com excelente valor nutritivo é quando o capim estiver com idade entre 30 e 65 dias; dentro dessa faixa de idade a forrageira tem baixo teor de fibra, elevado teor protéico e alta digestibilidade. 

Colheita: Pode-se utilizar uma ensiladora para colher e picar o capim ou realizar a colheita manual e fracioná-lo em picadeira estacionária. As partículas devem ser pequenas (± 5 cm) para que a secagem se processe de forma rápida.

Desidratação:  A secagem do capim-elefante é realizada de forma simples, basta espalhar a forragem picada sobre um piso pavimentado ou em terreiro suspenso e a camada deve ser fina para que a secagem se processe de forma rápida.


Revolvimento: Essa prática auxilia na rapidez da desidratação e deve ser realizada pelo menos a cada hora. Pode-se utilizar rastelo, forca ou qualquer ferramenta que possibilite o revolvimento das partículas do capim.



Armazenamento: A armazenagem é simples e barata e pode ser feita em sacos de ráfia ou a granel. Independente da forma de armazenamento é importante que as condições sejam seguras para que o feno permaneça com bom valor nutritivo e possa ser preservado por longo período. O local de armazenamento deve ser livre de umidade, bem ventilado e sem incidência direta de radiação solar sobre o feno e esse não deve ser colocado diretamente sobre o piso, pois poderá ocorrer transferência de umidade para a forragem.



Ponto do feno: Através de teste: coloca-se uma porção da forragem triturada dentro de um litro de vidro transparente, juntamente com um pouco de sal finamente moído. Após agitar mais ou menos 100 vezes, vira-se o litro de boca para baixo e observa-se a situação do sal: se os cristais se aglutinarem, o material está com mais de 25 % de umidade, portanto, não está no ponto. Se os cristais se manti­ve­rem soltos, o teor de umidade estará dentro dos limites recomendados. Pode-se fazer também o teste de apertar na palma da mão se ficar úmida deixar secar mais.

date sábado, 24 de outubro de 2015

  • O crescimento fetal (cerca de 70%) ocorre no terço final da gestação, devendo nessa época ser fornecida suplementação alimentar para as cabras e ovelhas gestantes.
  • O peso do feto, ao nascer, é de suma importância, pois viabilizará a sobrevivência do recém-nascido. Cabritos e cordeiros, com menos de dois quilogramas de peso vivo ao nascer, terão dificuldades para sobreviver.
  • Os recém nascidos deverão mamar o colostro 05 a 06 vezes, nas primeiras seis horas de vida. Isto porque os ruminantes nascem, totalmente, sem imunidade e adquirem-na através do colostro.
  • O corte e a profilaxia do umbigo, com iodo a 10%, são fatores preponderantes para viabilidade dos recém-nascidos. A aplicação do iodo deve ser repetida três vezes, a intervalos de doze horas.
  • Ficar atento para quando o umbigo cair. Nesse período, também pode ocorrer miíase (bicheira)
  • As principais causas de mortalidade de cabritos e cordeiros, nas primeiras semanas de vida, são: subnutrição, enterites, broncopneumonias e infecções umbilicais.
  • Um grande erro cometido por alguns criadores é prender os cabritos e soltar as matrizes, pois, desta forma, estes filhotes mamarão, uma só vez pela manhã e outra à tarde, no retorno das matrizes. Assim, as crias estarão sujeitas à hipoglicemia (diminuição do açúcar no sangue) o que causará atraso no crescimento, bem como, irão apresentar diarréia branca (colibacilose), devido à grande quantidade de leite ingerido à tarde, em virtude da fome que sofreram, durante todo o dia. Este problema é resolvido com a implantação do piquete maternidade, onde a matriz fica com sua cria, permanentemente, nos primeiros 15 dias, após o parto.
  • A ocorrência de cabritos e cordeiros tontos, logo após o nascimento ou alguns dias depois do mesmo, pode ser indício de salmonelose, colibacilose ou clostridioses. Deve-se observar, em primeiro lugar, se a cria mamou o colostro nas primeiras seis horas de vida, 5 a 6 vezes; verificar o excesso de ventilação no cabriteiro, à noite; manter a matriz, sempre, próxima à cria , nos primeiros 15 dias de vida, para evitar que essa mame muito, quando fica afastado da mãe, por longo tempo e ela chega para amamentá-lo.
  • É importante a vacinação das matrizes contra pneumoenterite dos bezerros (1ml via subcutânea), assim como, contra clostridioses (2ml via subcutânea), 30 dias antes do parto. Estando as crias tontas, é importante a administração de soro reidratante oral (soro caseiro), na dose de 50ml a cada duas horas, via oral (pela boca) e deixá-lo mamar; porém, de forma controlada para não haver excesso de ingestão de leite. Buscar assistência de um Médico Veterinário, para instituir antibiótico- terapia.
  • Quando houver necessidade de aleitamento artificial, o leite (ou sucedâneo) deverá ser fornecido à um temperatura em torno de 38°C.
  • Os cabritos ou cordeiros devem mamar, sempre, com a cabeça voltada para cima. Para isto, coloca-se a mamadeira alta. Desta maneira, funcionará a goteira esofágica e o alimento se encaminhará, diretamente, para o abomaso, que, neste estágio de vida, é o único funcional. Caso o leite ingerido se encaminhe para os primeiros pré-estômagos, (rúmen, retículo e omaso), ocorrerá diarréia, pois, nos primeiros quinze dias de vida, estes não são funcionais.
  • A mamadeira deverá ser, sempre, esterilizada com água quente, cada vez que a cria for mamar. O leite deverá ser, sempre, servido morno a, aproximadamente, 38°C.
  • É de extrema importância que as fezes aderidas ao ânus dos recém nascidos sejam retiradas para que não obstruam a saída de novas fezes (usar água para amolecer as referidas fezes).
  • Crias amontoadas em um canto do cabriteiro é sinal de frio. Neste caso, diminui-se a entrada de ventos e, em caso de frio intenso, coloca-se campânulas com lâmpadas incandescentes de 40 watts, a uma altura de 45cm.
  • A cria deve ter um local sem correntes de vento para dormir, isto é, ser colocada à noite, em local, onde se sinta aquecida.
  • Crias amontoando-se nas entradas de ar como, por exemplo, nas portas é indício de calor. Deve-se promover ventilação.
  • As crias, jamais, deverão ter acesso ao curral dos animais adultos até os três meses de idade, pois o contato destas com as fezes, nesse ambiente, lhes proporcionará doenças (verminose, clostridioses, salmonelose, colibacilose etc...). Devemos lembrar que, assim como em uma fossa séptica, nos currais só encontramos fezes e urina.
  • O cabriteiro deve receber higienização, com “vassoura de fogo”, pelo menos uma vez por mês e varredura, com cal (pó), uma vez por semana.
  • Crias do sexo masculino só deverão permanecer junto às fêmeas, até os três meses de idade, a menos que sejam castradas. A castração pelo método da liga deve ser usada para cabritos ou borregos, aos 15 dias de vida. Não usar este método no período chuvoso devido à ocorrência maior de miíase (bicheira).
  • As crias de raças com características de mochas devem ser mochadas, com ferro quente, entre 04 e 10 dias de idade.
  • Algumas matrizes produzem uma grande quantidade de colostro, devendo ser armazenado, congelado, em recipientes de vidro esterilizados, em pequenas porções, para, quando necessário, ser descongelado em banho-maria e fornecido a filhotes, cujas mães morreram ou não produziram o mesmo em quantidade suficiente.
  • Quando se optar por prender as crias e colocar anteparo (tábua) na porteira para não saírem, ( as matrizes deverão pular para amamentar ), precisa-se ter atenção para que muitas não tentem mamar em uma mesma matriz. Nesse momento, a matriz poderá machucar as crias, que não sejam seus filhos e, muitas vezes, não amamente seu (s) próprio (s) filho(s).
  • As crias, no cabriteiro, devem ser divididas, por idade ou desenvolvimento corporal.
  • Aplicações de solução de ferro (1ml), via intramuscular, uma vez por semana e durante quatro semanas, (iniciandose após a primeira semana de vida), é muito importante para o desenvolvimento das crias.
  • Leite de soja só deverá ser usado após a 5ª semana de vida. Crias, após os 30 dias de idade, devem mamar no mínimo 1 litro de leite por dia.
  • Jamais tratar de miíase (bicheira) no umbigo de cabritos ou cordeiros com matabicheira spray. Este tratamento deverá ser realizado com solução de fenol ou cresol (benzocreol, benzofenol, purinacreol, fenocreol, creolina veterinária, etc) e água a uma porcentagem de 25%. Também, pode ser usado ungüento, na forma de pasta (tipo: branca).
  • Os cabritos gostam de saltitar sobre troncos, pneus ou blocos de alvenaria. Estes equipamentos ajudam a reduzir o estresse, quando da separação em relação às mães.
  • A partir dos 15 dias de vida, as crias deverão ter acesso a alimento verde, sendo (leucena, cunhã, jurema, pontas de capim etc...), amarrados a uma altura que os animais levantem a cabeça para comer.
Fonte: SANTOS, L. d. Caprinos e Ovinos: informações importantes. Natal: SEBRAE/RN, 2006.

date quinta-feira, 30 de julho de 2015

No final da gestação e período de lactação as cabras aumentam suas necessidades energéticas e principalmente de cálcio, sendo necessária uma suplementação adequada para manter o peso e a produção de leite, além disso ajuda a desmamar os cabritos com um peso adequado.
Pensando nisso essa dieta busca atender as exigências com ingredientes de fácil acesso:

74% de farelo milho
17% de farelo de soja
6% de farelo de trigo
1,7% de calcário calcitrico
1,3% de sal mineral

Dar 1 a 2 kg dessa ração por dia mais volumoso a vontade.

date terça-feira, 21 de julho de 2015

1 - Evitar chiqueiros, cochos e bebedouros sujos.  

2 - Adote o pastejo rotacionado pois ele é um eficaz controlador das verminoses.

3 - Vermifugar todo animal recém-chegado, antes de incorporá-lo ao rebanho geral, respeitar a quarentena (de 40 dias). 

4 - Os animais novos são mais susceptíveis e, então, precisam de cuidados dobrados. Os principais sintomas são: perda de apetite, diarréia, papada inchada, anemia, tristeza, mau aproveitamento dos alimentos, tosse, enfraquecimento geral, devem ser separados dos adultos.

5 - Verificar, a cada 6 meses por exame parasitológico se o princípio ativo do medicamento está eliminando os vermes ou se apresenta resistência. E não apenas mudar de produto. Leia a bula e veja se o princípio ativo é outro na composição do produto. 

6 - Escolher produtos de amplo espectro (abrangendo vermes pulmonares e gastrointestinais).

7 - Aplicar a dose exata de acordo com o peso do animal, conforme a bula do produto. Evitar doses menores pois favorecem a resistência dos vermes. Evitar as doses excessivas que intoxicam o animal.

8 - Vermifugar através do método Famacha mensalmente o rebanho, os animais que apresentarem anemia devem ser separados e vermifugados.

9 - Vermifugar sempre no final da tarde. Depois de aplicar o remédio, manter os animais no capril ou chiqueiro por um período mínimo de 12 horas e depois fazer a retirada do esterco. Esta medida evita a reinfestação. O ideal é manter os animais fora do pasto durante 2 dias. Soltá-los, depois, em pasto que teve um descanso de, pelo menos, 50 dias.

10- Utilizar plantas medicinais na ração como semente de Jerimum, batata de purga e/ou melão de são caetano ajuda no controle de animais resistentes. Contraindicado para gestantes.

date segunda-feira, 13 de julho de 2015


Sintomas da verminose 

O estabelecimento de um quadro verminótico nos animais se observa pelo estado anêmico, aparecimento de edema na região submandibular (papada inchada), desidratação, pêlos arrepiados e sem brilho, perda de peso pela falta de apetite e, consequentemente, diminuição da produção de leite e desenvolvimento lento. 

Coleta de fezes

As fezes devem ser coletadas preferencialmente pela manhã, diretamente do reto dos animais, evitando-se desta forma a contaminação com helmintos de vida livre do solo. As amostras devem ser colocadas em frascos de boca larga ou sacos de plástico, limpos, e devem ficar fechados para evitar a aceleração da eclosão dos ovos. É recomendável que cada amostra seja de 4 g a 6 g, porém, no caso de crias, quantidades menores podem ser coletadas. Para auxiliar a coleta, faz-se uma massagem nas paredes retais com a mão lubrificada, lavando-a antes de nova coleta.

A coleta de fezes deve ser feita mensalmente para a realização de exames de contagem de ovos por grama de fezes (opg) e de coproculturas (cultivo de larvas) para que, em função dos resultados, proceda-se à vermifugação do rebanho. A coleta de fezes também pode ser realizada quando o produtor suspeitar de verminose, pelo aparecimento dos sintomas.

Quantidade de amostras

Para se determinar a ocorrência de verminose em uma criação com 100 animais, por exemplo, coletam-se 30 amostras de fezes,incluindo todas as categorias (reprodutores, cabritos mamando e desmamados, novilhas, cabras secas, cabras prenhas e, especialmente, cabras paridas). Em rebanhos maiores, recomenda-se a coleta de 10 a 20 amostras por categoria.


Acondicionamento e envio 

Para envio ao laboratório, as amostras de fezes devem ser identificadas e acondicionadas em caixas de isopor com gelo, a fim de refrigerar o material. Se não forem enviadas imediatamente, aconselha-se guardar as fezes no refrigerador. Normalmente, as amostras destinadas à coprocultura não necessitam permanecer no frio, podendo ser deixadas em condições naturais.

Fonte: Embrapa/ Foto: http://www.farmpoint.com.br/


date domingo, 12 de julho de 2015



O leilão acontece no dia 25 deste mês, às 10h, na Estação Experimental de Pendência, em Soledade.


Nesta edição do leilão organizado pela Emepa serão leiloados exemplares das raças caprinas Savana, Boer, Parda Alpina, Aglo Nubiana e Saanen, e as raças ovinas Dorper e Dâmara, todos com o selo de reconhecimento da qualidade das pesquisas realizadas por um corpo de pesquisadores dos mais conceituado e reconhecido no país, segundo informou o presidente da GU, Nivaldo Magalhães.

A organização do leilão convida a todos os criadores e interessados pela caprinovinocultura para participarem dessa oportunidade de se obter animais de boa qualidade genética para a melhoria dos seus rebanhos, destacou o diretor técnico da Emepa, Manuel Duré.

Fonte: Emepa, PB.

date sábado, 11 de julho de 2015

Quatro vacas leiteiras foram sacrificadas nesta quinta-feira, dia 09, na cidade de Patos, após serem detectadas como portadoras de tuberculose. As vacas foram sacrificadas devido à tuberculose ser uma zoonose que passa de animal para as pessoas, inclusive com transmissão da doença através do próprio leite.
Os casos de tuberculose, que quase tinham sido banidos da sociedade brasileira, atualmente, vêm assustando devido à incidência de casos que tem levado a morte a sequelas para a vida. Desde 2014 até 2015, de acordo com o médico veterinário Carpegiane Ferreira, quase 100 vacas foram sacrificadas devido à tuberculose na cidade de Patos e região.
Carpegiane que é veterinário da Defesa Agropecuária, órgão do Governo do Estado da Paraíba, com sede também em Patos, disse que a Secretaria de Saúde do Município de Patos tem que ficar em alerta para os casos e realizar atividades em conjunto para evitar um surto ainda maior. O veterinário se mostrou preocupado com os casos e teme um surto ainda maior.
Para a atividade de sacrifício dos animais, a Defesa Agropecuária contou com o
 apoio de uma guarnição da Patrulha Rural, do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM). As vacas foram enterradas para conter a proliferação da doença.
“Os casos de tuberculose e brucelose devem ser combatidos para evitar problemas no rebanho bovino. A tuberculose é uma zoonose que é perigosa para os seres humanos, além de causar danos na saúde e na economia da região de Patos e no país. Devemos ficar em alerta e encaminhar soluções para evitar problemas maiores”, relatou Carpegiane.
O que devo saber
A tuberculose bovina é uma doença causada por Mycobacterium bovis que afeta, principalmente, bovinos e búfalos. Ela se torna crônica nos animais e é transmissível para o homem. Nos bovinos, a doença causa lesões em diversos órgãos e tecidos, como pulmões, fígado, baço e até nas carcaças. Podem ser encontradas também lesões no úbere das vacas. Dependendo da fase da infecção, os animais podem exibir emagrecimento acentuado e tosse, mas, muitas vezes, as alterações da tuberculose não são perceptíveis aos produtores.

No homem, a maioria dos casos ocorre em jovens e resulta da ingestão ou manipulação de leite contaminado. Os trabalhadores rurais podem se infectar inalando perdigotos (aerossóis) de bovinos infectados, desenvolvendo a tuberculose pulmonar.

A doença causa diversos prejuízos ao pecuarista, dentre eles a queda na produção de leite. Em casos avançados de tuberculose, há perdas também na produção de carne. Outra perda relevante refere-se à condenação de carcaças com lesões de tuberculose no abatedouro. 

Aspectos Importantes
 
Não existe vacina nem tratamento para a tuberculose bovina, portanto a prevenção da entrada da doença é a chave do controle.
 
O produtor deve ter o cuidado de adquirir apenas animais negativos ao teste intradérmico para tuberculose. Quando os animais não tiverem esse teste, o produtor deve solicitar o exame a um médico veterinário habilitado antes de realizar a compra.
 
Controle da tuberculose bovina mediante a normativa do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, com a identificação e eliminação de animais infectados.
 
Em propriedades em que for diagnosticada a tuberculose, o proprietário deve fazer o teste nos animais, mediante um médico veterinário habilitado, o qual efetuará a marcação a ferro candente no lado direito da cara dos animais positivos com um "P", a notificação à defesa sanitária e o descarte dos mesmos, em até 30 dias, segundo a legislação vigente, em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, indicado pelo serviço de defesa oficial federal ou estadual.
 
Na impossibilidade de sacrifício em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, indicado pelo serviço de defesa oficial federal e estadual, os animais serão destruídos no estabelecimento de criação, sob fiscalização direta da unidade local do serviço de defesa oficial, respeitando procedimentos estabelecidos pelo Departamento de Defesa Animal.
 
Não se deve ingerir leite e derivados crus. Esses são veículos de diversas doenças, incluindo tuberculose.
 
Fonte: Adaptação de Patosonline.com e www.Embrapa.com.br

date sexta-feira, 10 de julho de 2015

O diagnóstico de propriedade é muito utilizado por técnicos e consultores agropecuários tendo como objetivo elaborar um relatório para o proprietário com as principais mudanças e investimentos necessários para o sucesso da produção, porém muitos não sabem nem por onde começar, dessa forma citamos os nove passos necessários para um bom diagnóstico.

1- Contato com o produtor ou proprietário

Como diz o ditado a primeira impressão é a que fica, seja paciente escute o proprietário, julgamentos ou criticas na primeira visita podem assustar, fale de acordo com a formação do proprietário para que não fique nenhuma dúvida.

2- Colete as informações gerais da propriedade


  • Área (tamanho da propriedade geralmente em hectare)
  • Produção (agricultura, forragens, animais...)
  • Histórico (Fundação, o que produzia...)
  • Mão de obra (quantidade, qualificação e funções)


3- Visita a propriedade


  • Áreas de produção de alimento ( tamanho, tipos, forma de plantio, adubação, irrigação)
  • Áreas com pastagem
  • Fonte de água
  • Animais


4- Instalações de manejo

5- Rebanho


  • Avaliação geral
  • Praticas de manejo
  • Cronograma sanitário
  • Manejo nutricional
  • Inspeção individual
  • Descarte orientado


6- Mercado


  • Produtos
  • Compradores
  • Fornecedores
  • Formas de pagamento
  • Período de vendas


7- Avaliação dos resultados da propriedade


  • Pontos favoráveis ( Métodos, atitudes que devem ser mantidas)
  • Pontos desfavoráveis ( Devem ser revistos ou melhorados)


8- Analise dos resultados desfavoráveis

O que precisa mudar e como fazer de acordo com o orçamento do produtor

9- Elaboração do relatorio

Organização e digitação do diagnóstico da propriedade e agendamento com o proprietário para debater o mesmo.

date segunda-feira, 6 de julho de 2015

Nos próximos anos, só na região da Borborema, deverão ser implantados, pelo menos, 300 projetos de avicultura alternativa através do PB Rural Sustentável, que será executado a partir do segundo semestre deste ano. O prognóstico é do Projeto Cooperar. Para estimular a adesão de agricultores à atividade, foi realizado o Dia de Campo – Galinha Caipira no território da Borborema, na comunidade Canta Galo, zona rural de São Sebastião de Lagoa de Roça, promovido pela Gestão Unificada (GU) Emater, Emepa e Interpa, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca. O evento contou com a participação de mais de 600 pessoas.
                                                                                                                                                              
O especialista em avicultura alternativa da Emater, Vicente de Assis Ferreira, responsável pela capacitação sobre manejo sanitário e nutricional das aves, começou sua explicação parabenizando todos os participantes pela escolha da atividade, pois é a que mais se desenvolve proporcionalmente.

Ele lembrou que oficialmente a atividade foi iniciada há 15 anos pela Emater-PB e atualmente tem a adesão de 1.566 avicultores, organizados em 29 associações e duas cooperativas com uma infraestrutura propícia ao negócio, especialmente a partir da implantação de dois abatedouros, pelo Cooperar em parceria com o Banco Mundial, prontos para receber a produção a fim de beneficiar as aves e fazer o escoamento através da comercialização para atender o mercado interno e externo.

Ainda durante a explanação, o especialista recomendou que a água destinada ao consumo das aves deverá receber tratamento e ainda reforçou a adoção de higienização dos bebedouros diariamente, com o uso de detergente de cozinha, a limpeza dos comedouros utilizando um pano seco, a aplicação de três vacinas até os 90 dias de vida das aves para evitar a contaminação da gripe aviária, o uso de ração alternativa à base de farelo de milho, soja, raspas da mandioca, entre outros, como alimentação ideal.

Vicente de Assis Ferreira destacou que o custo benefício de criar aves caipiras é infinitamente superior. Enquanto o quilo do frango de granja custa em média R$ 3,65, o de galinha caipira tem o valor de R$ 9,50, além disso, para produzir é 47% mais barato. “Outra importante vantagem é a qualidade do produto para o consumo humano em relação ao frango de granja”, declarou.

Abatedouro – A presidente da Cooperativa Paraibana de Avicultura Alternativa e Agricultura Familiar (Copaf), Maria Nazaré dos Santos Barbosa, explicou que é preciso estimular a participação dos agricultores na atividade como forma de gerar inclusão social, e para isso, eles já têm uma infraestrutura pronta para beneficiar e comercializar a produção através do abatedouro de São Sebastião de Lagoa de Roça, que hoje é uma realidade, graças ao Cooperar.

A unidade deverá entrar em operação nos próximos dias com o abate de 5.000 aves por semana e já com venda garantida para os programas de incentivo governamentais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Hoje nós temos 128 cooperativas inseridas na Copaf e mais dez associações, mas o nosso objetivo é agregar outros grupos interessados em investir nesse tipo de negócio, para isso, apoiamos eventos como esse”, lembrou.

O Dia de Campo – Galinha Caipira no território da Borborema contou ainda com o apoio da Embrapa Algodão, Prefeitura Municipal de São Sebastião de Lagoa Roça, Projeto Brasil Sem Miséria do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Investimentos – Quase 300 famílias na Paraíba já foram beneficiadas em projetos de avicultura alternativa apoiados pelo Governo do Estado por meio do Cooperar, em parceria com o Banco Mundial, que já investiram recursos estimados em quase R$ 2 milhões em sete municípios, como Areia, Baía da Traição, Barra de Santa Rosa, Desterro, Guarabira, Monteiro e São Sebastião de Lagoa de Roça, destinados à construção de abatedouros, galpões e aquisição de equipamentos, entre outros.
Fonte: http://www.cooperar.pb.gov.br/ 
Foto: Medeiros, F. F, 2015.

date quarta-feira, 1 de julho de 2015


Deputados e senadores instalaram, nesta quarta-feira (17), em Brasília, a Frente Parlamentar Mista de Apoio à Ovinocaprinocultura, ou a “Frente Ovino”. O objetivo será criar e apoiar as políticas públicas e ações privadas que promovam a melhoria do setor. O presidente da frente é o deputado Giovani Cherini (PDT-RS). Também integram a diretoria os deputados Valdir Colatto (PMDB/SC) e Weverton Rocha (PDT/MA), nos cargos de vice-presidente e secretário, respectivamente. 

Cherini argumenta que, apesar de ser uma atividade relativamente forte, com um rebanho de 26 milhões de cabeças (17 milhões de ovinos e 10,4 milhões de caprinos), abrangendo 650 mil produtores, a ovinocaprinocultura não tem nem cadeia produtiva estruturada, o que limita e até desestimula o setor. “É um setor muito rentável para o produtor, mas completamente esquecido pelo governo. Não tem escala para abates, nem frigoríficos, preços mínimos, políticas públicas, financiamentos. Queremos lançar ações que fortaleçam a atividade e a ideia é trabalhar por busca de incentivos, diminuição de impostos, linhas de crédito específicas, entre outras”, comentou o presidente, por meio da assessoria.

A Frente Ovino já conta com a participação de 228 parlamentares. A instalação foi articulada pela Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (Arco), cujo presidente é Paulo Afonso Schwab. 

Fonte: Portal Olhar Direto.



date sexta-feira, 19 de junho de 2015

O governador Ricardo Coutinho anunciou investimentos de mais de R$ 133 milhões para execução de ações integrantes do Plano Emergencial de Enfrentamento à Estiagem, lançado na manhã desta quinta-feira (18), no Teatro Paulo Pontes, Espaço Cultural. 

O plano – Ao todo, são R$ 133 milhões anunciados para o Plano Emergencial de Enfrentamento à Estiagem. Desse montante, R$ 80 milhões correspondem aos recursos do Estado e R$ 53 milhões são oriundos do Governo Federal.
O governador explicou, durante a solenidade, que será feito um sistema de busca ativa para que os municípios tenham acesso às ações anunciadas no Plano. Nessa seleção, será levada em conta a densidade demográfica, além das necessidades maiores e mais urgentes das localidades. “Aí vale prefeituras, prefeitos e vale comunidades. As comunidades poderão se ingerir para que o Estado possa analisar essas sugestões de locais, onde nós vamos levar em conta a população”, afirmou Ricardo Coutinho.
O chefe do executivo estadual também explicou que será lançado um edital para as barragens subterrâneas. As prefeituras interessadas terão que assumir uma parceria. Ou seja, as administrações municipais usam as máquinas recebidas do Governo Federal para escavação. Por outro lado, o Estado oferece lona, anel de contrato para fazer o poço amazonas, além de orientação técnica.
Com relação ao seguro-safra, as prefeituras precisam fazer primeiramente o depósito referente à contrapartida do benefício. Só assim essa quantia será somada ao montante dos governos Federal e Estadual, com vistas à liberação para o agricultor.
Confira abaixo as ações previstas no Plano Emergencial:
- Adutora de montagem rápida = 137,67 Km
- Carros-pipa = 175 unidades
- Cisterna de 16 mil litros = 13 mil unidades
- Cisterna-enxurrada = 500 unidades
- Cisterna calçadão = 2 mil unidades
- Sistemas de abastecimento de água = 660
- Sistema dessalinização = 50
- Barragem = 4
- Barragem subterrânea = 2.430
- Barreiros trincheira = 224
- Barreiros = 105
- Perfuração de poços artesianos e amazonas = 920 unidades
- Caixa d’água = 500 unidades
- Filtros de barro = 10 mil unidades
- Garantia Safra (Sedap) = 60 mil agricultores (total de R$ 51, 4 milhões)
- Forragem/distribuição (Sedap) = 15 mil toneladas
- Forragem/produção (Empasa) = 15 mil agricultores
- Forragem/ produção (Emepa) = 36,9 mil blocos
- Ações complementares: o Estado irá disponibilizar, por meio de seus órgãos, os técnicos para auxiliar as ações dos agricultores que envolvem extensão rural.  O Governo oferecerá assistência técnica para a elaboração de projetos com vistas àobtenção de financiamentos bancários.
Ricardo Coutinho explicou ainda que a distribuição de água em carro-pipa e a entrega de rações para alimentação do rebanho serão feitas durante seis meses. O objetivo é garantir a manutenção do abastecimento e dos animais neste período, ou seja, até que chegue o novo ciclo de chuvas.   
Fonte:http: www.paraiba.pb.gov.br

date

O conceito de produção animal, numa perspectiva cada vez mais competitiva e empresarial, torna a atividade de produção animal mais precisa, dependendo menos de variáveis casuísticas, e mais de tecnologias que permitam ampliar o ganho produtivo e financeiro. Os VANT ou drones (veículos aéreos não tripulados) são um exemplo dessa mudança tecnológicaO uso de microcomputadores de bordo e micro câmeras acopladas aos inventos, que podem capturar informações e imagens detalhadas e auxiliar os médios e grandes pecuaristas na administração de seus negócios, é chamado de “Pecuária de Precisão”.
A técnica  tornam possível ao proprietário fazer o acompanhamento de todas as rotinas administrativas de uma fazenda, a partir do mapeamento dos campos de pastagens, verificação da temperatura ambiente, controle e contagem do rebanho, condições de manutenção das cercas e estábulos, níveis de água dos açudes e monitoramento de crias. Hoje, o equipamento mais simples pode ser adquirido por R$ 5 mil e existem opções de softwares gratuitos. Os aparelhos mais simples fazem fotos aéreas e permitem ao produtor identificar as alterações mais visíveis nas pastagens. 

date quarta-feira, 17 de junho de 2015

O inverno é muito bom, principalmente quando podemos passar esse tempo frio em um lugar aquecido com uma sopinha e cobertores bem quentes, mas quando é os nossos pets, o que podemos fazer para que eles não sofram com o frio?

1- Aqueça seu pet, principalmente os de pêlo curto, coloque roupinhas ou cobertores sobre eles no período noturno;

2- Coloque papelão em baixo da cama do pet, isso ajudar a manter a cama mais quentinha;

3- Alimente-o com comidas mornas, um caldinho morno em cima da ração ajuda, não forneça comida gelada e nem muito quente;

4- Evite banhos em horários frios.

5- Evite passear durante a noite além do frio o barulho de fogos de artificio nessa época assusta bastante o seu pet.

Você tem mais alguma dica, compartilhe aqui!

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A maioria dos proprietários não sabem o peso ideal do seu cão, ou pensam que estão com sobrepeso. O peso ideal nos cães dependem de vários fatores como idade, raça, se é criado no campo ou em apartamento, entre outras causas, uma pesquisa feita nos estados unidos mostrou que mais de 40% dos cães estavam acima do peso, o excesso de peso pode colocar os cães em risco para osteoartrite, diabetes, pressão sanguínea alta, doenças cardíacas e respiratórias, doenças renais e  muitas formas de câncer. Dessa forma torna-se necessário que o proprietário saiba e mantenha o peso ideal para garantir a saúde do seu cão. 

date quinta-feira, 11 de junho de 2015


A Embrapa Caprinos e Ovinos promove, no próximo sábado (16), às 9 horas, na sua sede na Fazenda Três Lagoas (rodovia CE-179, Sobral-Groaíras, km 04), a venda de caprinos e ovinos de seu rebanho. Estarão à disposição dos compradores cabras das raças Moxotó e Canindé e ovinos (machos e fêmeas) das raças Somalis e Morada Nova.

Fonte: Embrapa Caprinos e Ovinos.

date terça-feira, 12 de maio de 2015


Os exames feitos no Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) identificaram como febre maculosa a causa da morte da criança de 12 anos, moradora de São Carlos do Ivaí, ocorrida em 14 de janeiro. A suspeita inicial de dengue e foi descartada.  

A menina esteve de férias em um sítio na cidade de Ribeirão Claro, no Norte Pioneiro, onde começou a ter dores de cabeça, desânimo e falta de apetite. O quadro piorou quando ela retornou para casa, em São Carlos do Ivaí. Após internação no hospital municipal, ela foi transferida para o Hospital Universitário de Maringá, onde morreu. 



A DOENÇA :

A febre maculosa é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela, um hematófago da espécie Amblyomma cajennense, encontrado em animais de grande porte como bois e cavalos, mas que também pode ocorrer em cães, aves domésticas, roedores e animais silvestres, como o gambá e a capivara. Segundo informações da família, nas férias a criança foi pescar em lugares onde havia muitas capivaras. 


De acordo com o Ministério da Saúde, a febre maculosa ocorre em todos os estados brasileiros, mas com predominância do Sul e Sudeste. Em 2013, a região Sudeste registrou 78 casos de febre maculosa com 36 óbitos. No Sul, no mesmo ano, foram confirmados 31 casos e nenhuma morte. 

A doença pode levar à morte em 40% dos casos e é transmitida quando o carrapato permanece em contato com a pele humana de quatro a seis horas. Os primeiros sintomas, como febre alta súbita, dores no corpo, dor de cabeça, falta de apetite e desânimo, aparecem de dois a 14 dias após a picada. 

De acordo com a coordenadora Themis Buchmann, a semelhança com os sintomas de dengue, febre tifóide e leptospirose dificulta o diagnóstico. "Além da febre alta, dores no corpo e dor de cabeça, outra característica peculiar da febre maculosa é o surgimento de manchas avermelhadas ou pequenas erupções cutâneas nas mãos e nos pés", explica Themis. 
Por isso, a pessoa que apresentar os sintomas precisa relatar a rotina antes do início dos sintomas, para que assim seja possível diagnóstico precoce, aumentando as chances de cura. 

A partir da suspeita de febre maculosa, o profissional de saúde deve iniciar imediatamente o tratamento com antibióticos, sem esperar a confirmação laboratorial, para evitar complicações. 

SEGUNDO CASO – Nesta semana também foi confirmado o diagnóstico de febre maculosa para um caso importado, que estava em investigação no Paraná. O paciente era um campeiro de gado de 48 anos, vindo da região do pantanal matogrossense e que foi atendido dia 25 de dezembro na UPA Sabará, em Londrina. 


Ele apresentava febre, dores de cabeça, nas articulações e abdominais, vômitos e cansaço. Com o agravamento do quadro clínico, o paciente foi transferido para o Hospital Universitário de Londrina, onde teve complicações hepáticas e renais e morreu em 29 de dezembro. 

O diagnóstico de febre maculosa foi feito após o descarte da morte por dengue e leptospirose.




Fonte: BONDE.COM.BR / Foto: CANALRIOCLARO.COM.BR

date domingo, 8 de fevereiro de 2015

O que é?

Doença infecciosa aguda causada por uma bactéria Leptospira, presente na urina de muitos animais. O rato é o principal transmissor, mas atuam também como reservatórios outros animais como: bovinos, ovinos, caprinos.

Como se adquire?

As pessoas ou animais podem se contaminar pelo contato com a urina de animais infectados, em períodos de chuva a água contaminada por urina de rato se torna a principal fonte de infecção.

Quais os sintomas?

Parece com um resfriado comum na maioria dos casos:


  • Dor de cabeça;
  • Febre e dores no corpo;
  • melhora em poucos dias.
Porém alguns casos estes sintomas evoluem para:

  • Icterícia (pele e olhos amarelados);
  • Insuficiência renal;
  • Meningite;
  • Hemorragias
  • pode ocasionar morte se não tratada.
Em animais de produção podem surgi com sinais reprodutivos.

Tratamento:

Feito com antibioticoterapia por médicos em humanos ou médicos veterinários em animais.

Prevenção:

  • Ações de saneamento básico ( água tratada, coleta e destino adequado do lixo, esgotos);
  • Combate de ratos urbanos ( Não armazenar lixo nas residências e terrenos baldios, entulhos, construções etc);
  • Usar luvas e botas para limpeza de lama e ambiente domiciliar;
  • No caso de animais ter cuidado na hora de passear para evitar que os pets brinquem com água parada;
  • A vacinação nos cães a cada 6 meses é de extrema importância para evitar o estado portador.

date quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Toxoplasmose é uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes dos gatos e outros felinos. Homens e outros animais também podem hospedar o parasita.
A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de alimentos contaminados — em especial carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco e de carneiro, e vegetais que abriguem os cistos do Toxoplasma, por terem tido contato com as fezes de animais hospedeiros ou material contaminado por elas mesmas.
No entanto, se a pessoa for saudável de um modo geral, o sistema imunológico a defenderá bem contra as ações do parasita, mantendo-o inativo dentro do organismo e impedindo, assim, que a pessoa volte a ser infectada novamente por ele.
Mas se a resistência não for tão boa, principalmente se o paciente tiver alguma doença que comprometa o sistema imunológico, a infecção pode ser reativada e causar sérias complicações.
A toxoplasmose pode ser transmitida congenitamente, ou seja, da mãe para o feto, mas não se transmite de uma pessoa para outra.
Seu diagnóstico é feito levando em conta exames clínicos e exames laboratoriais de sangue.

Sintomas

A toxoplasmose pode ser uma doença absolutamente assintomática ou provocar quadros graves no miocárdio, fígado e músculos, encefalite e exantema máculo-papular (vermelhidão pelo corpo em forma de pequenas manchas e pápulas).
No caso de haver sintomas, merecem destaque:

  • Febre;
  • Manchas pelo corpo;
  • Cansaço;
  • Dores no corpo;
  • Linfadenopatia, ou seja, ínguas espalhadas pelo corpo;
  • Dificuldade para enxergar que pode evoluir para cegueira;
  • Lesões na retina.

Infecção intrauterina


  • Abortamento;
  • natimortos;
  • prematuridade;
  • hidrocefalia ou microcefalia;
  • retardamento mental, etc...

Esclarecendo sobre o papel do gato na toxoplasmose:

Consiste na perpetuação do parasita e na capacidade de contaminar o solo com oocistos, por ser o único hospedeiro em que este completa seu circulo, porém nem todo gato entrou em contato com o agente, portanto, nem todo gato é portador. No caso de ser um portador crônico dificilmente irão eliminar oocistos novamente mesmo após uma reinfecção, pois os gatos eliminam o agente apenas na primeira infecção tornando-se imunes por toda a vida, além disso tocar ou acariciar um gato ou até mesmo sofrer arranhões e mordidas dificilmente irá haver contaminação pelas características de eliminação do agente e da higiene desses animais.

Gestantes podem ter contato com gatos?

Evitar exposição aos gatos não significa evitar exposição aos oocistos, considerando todas as outras fontes o afastamento de gatos de estimação não soluciona o problema. Pesquisas mostram que de 30% a 63% dos casos de infecção em gestantes são pelo consumo de carne mal cozida e outras 6% a 17% ao solo contaminado. Exames realizados previamente nas mulheres e nos seus gatos auxiliam na conduta profilática, pois os gatos soropositivos para toxoplasmose já passaram pela fase de eliminação de oocistos e praticamente não apresentam riscos de transmitir a doença, já os soronegativos, devem ser acompanhados garantindo que se mantenham na soroneutralidade.

 Como prevenir?


  • Não ingerir carne mal cozida;
  • Não ingerir frutas e verduras mal lavadas;
  • Não ingerir leite cru ou água de procedência desconhecida;
  • Não ter contato direto com fezes de gato (usar mascara e luvas para higienizar);
  • Não dar carne crua ou leite cru aos gatos;
  • Trocar a areia da caixa do gato diariamente;
  • Lavar as mãos antes e após manipular alimentos;
  • Usar luvas durante lidas em hortas e jardins;
  • Cercar hortas e parques de areia para crianças com telas de 3m de altura. 



date sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A uréia é bastante utilizada na alimentação de ruminantes principalmente durante a seca porquê é uma fonte rápida e barata para suprir as necessidades de proteína nos animais. Geralmente é misturada a ração ou sal mineral, porém em níveis elevados é bastante toxica podendo ocasionar a morte.

Os sintomas de intoxicação por uréia:

  • Histórico de consumo ou possibilidade de ingestão acidental de ureia;
  • Salivação em excesso; 
  • Falta de coordenação;
  • Tremores musculares; 
  • Micção e defecção freqüentes; 
  • Respiração ofegante; 
  • Timpanismo; 
  • Endoftalmia;
  • Morte rápida.

Diagnóstico 

Os dados epidemiológicos do rebanho (morbidade, mortalidade), aspectos nutricionais e clínicos auxiliam no estabelecimento das suspeitas. Mas, exames laboratoriais como hemograma, bioquímicas sanguíneas, hemogasometria, valores de pH e amônia ruminal e exames anatomopatológicos podem ser solicitados a para confirmação do diagnóstico de toxicose por ureia. 

Tratamento

Deve-se administrar por via oral vinagre ou ácido acético a 5%, por via oral, 4 a 6 litros/animal adulto, a cada 6 ou 8 horas. Administra por via intravenosa solução salina fisiológica ajuda a eliminar a uréia.

date segunda-feira, 26 de janeiro de 2015