O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, anunciou neste domingo, 18 de agosto, em Paragominas (PA), que mais oito estados brasileiros serão reconhecidos nacionalmente como zona livre de febre aftosa com vacinação. Com a inclusão de Alagoas, Ceará, Maranhão, norte do Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, mais de 205 milhões de cabeças, ou seja, aproximadamente 99% do rebanho nacional de bovinos e bubalinos estão em zonas livres da doença.
Em outubro deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviará pleito à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) solicitando que a zona envolvendo esses estados também seja reconhecida internacionalmente como livre da doença. “Quando esses estados forem certificados pela OIE, 78% do território nacional será reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa, diminuindo as restrições de trânsito interno e possibilitando a abertura de vários mercados ainda inacessíveis para os produtos dessa zona”, informa o ministro. A expectativa é que o certificado da OIE seja obtido em maio de 2014.
Para alcançar esse reconhecimento, os serviços veterinários oficiais foram submetidos a várias auditorias do Mapa, sendo finalmente aprovados de acordo com os critérios previstos nas Portarias N° 50 de 1997 e N° 4 de 2000. Além disso, mais de 1,9 mil propriedades foram monitoradas e 68 mil animais, selecionados aleatoriamente, passaram por várias inspeções clínicas e colheitas sorológicas, seguindo critérios técnicos reconhecidos internacionalmente, comprovando a ausência de circulação do vírus da febre aftosa na área.
Dos oito estados reconhecidos nacionalmente como livres da febre aftosa, o Maranhão é o que possui o maior rebanho de bovinos e bubalinos, com aproximadamente 7,5 milhões de cabeças. O norte do Pará, segundo colocado, tem mais de 4,6 milhões de animais, possui o maior rebanho de bubalinos, com mais de 450 mil cabeças. 
Fonte: Ministério da Agricultura.

date terça-feira, 20 de agosto de 2013

A cetose bovina é uma doença metabólica de considerável interesse econômico mundial, devido à sua alta prevalência e impacto na produtividade dos rebanhos. A enfermidade é uma alteração no metabolismo energético que acomete principalmente vacas leiteiras durante o período periparturiente. Ocorre quando há um excesso na produção e concentração de corpos cetônicos, em função da maior demanda energética para produção de leite. Os animais com cetose apresentam redução na produção de leite, anorexia e perda de peso. Podem ser observadas ainda letargia ou hiperexcitação e distúrbios metabólicos. A enfermidade pode ocorrer na forma clínica ou subclínica.
Na cetose clínica, há uma rápida perda de escore corporal, queda da produção leite, fezes secas, anorexia, prostração, o odor de cetona no ar expirado, alta concentração de corpos cetônicos nos fluidos corporais e, ocasionalmente, pode evoluir para sintomatologia nervosa.
Já a cetose subclínica caracteriza-se pelo excesso dos níveis circulantes de corpos cetônicos nos fluidos orgânicos (leite, soro e urina) e a não apresentação de sinais clínicos o impacto econômico relaciona-se à perda de peso do animal, ao menor índice de fertilidade e ao aumento da ocorrência de enfermidades secundárias, como o deslocamento de abomaso.
O diagnostico de cetose consiste nas informações do histórico do animal, exame clínico e exames ou testes complementares que avaliam a presença de corpos cetônicos na urina, leite ou sangue o teste laboratorial é preciso e confiável, sendo considerado o teste padrão para diagnóstico da cetose subclínica.
Prevenção: evitar obesidade pré parto, aumentar moderadamente a ingestão de concentrados no periparto, fornecer volumosos de boa qualidade, evitar mudanças abruptas na dieta, evitar silagem rica em ácido butírico.
Tratamento: As vacas com freqüência se recuperam sem tratamento, entretanto, pode ser utilizado qualquer substância que eleve ou mantenha uma glicemia normal, tais como glicerol, propilenoglicol, injeções intravenosas de soluções de glicose a 50%
Fonte: Boi a Pasto
Adaptado: Fabíola Franklin

date sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Com o intuito de diminuir a emissão de carbono nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou o projeto Agricultura Sustentável para o Desenvolvimento Rural. A iniciativa do Mapa, do Departamento do Meio Ambiente, da Alimentação e dos Assuntos Rurais (DEFRA) do Governo do Reino Unido e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), irá beneficiar cerca de 3.700 produtores com capacitação técnica e recursos financeiros.
Durante o lançamento do projeto, o Ministro da Agricultura, Antônio Andrade, salientou que conservação e crescimento econômico podem caminhar juntos e devem ser valorizados. “Esperamos que este seja o primeiro, dentre outros projetos de cooperação. Que a proposta brasileira possa mostrar na prática que é possível produzir, conservando o meio ambiente”.
O Projeto visa reduzir o desmatamento, restaurar florestas e o solo por meio da adoção de práticas agrícolas sustentáveis. O Governo do Reino Unido irá doar R$ 80 milhões para o Brasil executar as atividades. Participam do empreendimento os estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Bahia, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
“A ação tem duração de quatro anos e envolve a adoção de novas tecnologias agropecuárias de baixa emissão de carbono, regularização ambiental, treinamento técnico e educação rural para o desenvolvimento sustentável. Tudo isto em uma área de 41.560 hectares”, explicou Antonio Andrade.
Os editais de seleção das unidades demonstrativas devem sair dentro de seis meses. Os produtores vão receber financeiramente para executar o projeto, desde o pagamento por serviços ambientais, até recursos para implantação das unidades.
Fonte: Boi a Pasto

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A Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa) está com edital aberto para selecionar associações de criadores e produtores de caprinos e ovinos ligados à agricultura familiar. As entidades selecionadas terão a parceria da instituição para melhoria genética dos rebanhos a partir da formação de núcleos de produção com animais melhorados.
O processo seletivo faz parte do Programa de Fortalecimento da Caprinovinocultura de produtores da base familiar do Estado e terá duração de 40 meses. Em sua execução no exercício de 2013, o programa disponibilizará, em regime de concessão, 93 reprodutores com genética melhorada para as associações e produtores selecionados. Já para o exercício de 2014, serão 65 reprodutores.
As inscrições podem ser realizadas até o dia 15 de setembro, nos escritórios regionais e municipais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). A cópia do edital poderá ser obtida nas estações experimentais da Emepa, ou ainda através do site www.emepa.org.br no link Editais. Podem participar da seleção apenas associações de criadores e produtores dos territórios do Seridó, Vale do Piancó, Curimataú, Cariri Ocidental, Cariri Oriental e Borborema.
Fonte:www.emepa.org.pb
Adaptado: Fabíola Franklin

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A coriza é uma doença bem comum entre as aves. A existência de catarro na garganta indica a presença de coriza, doença provocada por germes hemofílicos que se desenvolvem em lugares úmidos e com correntes de ar, a enfermidade também é fácil de ser diagnosticada em animais sem abrigo para se proteger.
As galinhas contaminadas apresentam olhos e área nasal com secreção. A secreção pode cegar se aumentar o volume e tornar-se viscosa, inclusive provocando inchaço da cabeça. Redução da postura e emagrecimento também são sintomas da doença.
As galinhas podem até morrer se não forem medicadas. O tratamento deve ser com antibióticos e, devido ao elevado índice de contágio, é necessário isolar o animal contaminado e desinfetar o local de criação.


 Fonte: Portal Suínos e Aves
Adaptado: Fabíola Franklin

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Foi assinado nessa segunda-feira, 15 de julho, um termo de cooperação entre representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA-UFAL) com o objetivo de conservação e melhoramento de espécies com risco de extinção.
Os caprinos e ovinos tiveram origem no Nordeste, região do semiárido brasileiro, onde muitas raças estão ameaçadas de extinção devido à seca. Serão conservados os materiais genéticos de caprinos das raças Marota e Moxotó e da espécie ovina das raças Rabo Largo e Cara Curta.
“Há vários motivos que justificam a defesa irrestrita das iniciativas de conservação dos recursos genéticos. É nosso dever dedicar esforços para que as raças originadas na região mantenham-se conservadas, não apenas para um possível uso futuro, mas principalmente, para uma utilização associada à sustentabilidade. As raças nativas são instrumentos com os quais precisamos contar no presente e no futuro”, disse o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha.
De acordo com Rocha, a substituição das raças nativas vem crescendo em razão da falta de medidas especiais para seu uso sustentável e conservação, proporcionando aos criadores o apoio adequado. “Para o bem das futuras gerações, os recursos genéticos vegetais e animais devem ser considerados como um dos maiores patrimônios históricos, culturais e ambientais da região Nordeste”, salientou.
Fonte: www.agricultura.gov.br

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Fortaleza (CE) será a sede do VIII Congresso Nordestino de Produção Animal (CNPA), que acontecerá de 11 a 14 de novembro de 2013, na Fábrica de Negócios (Avenida Monsenhor Tabosa, nº 740 – Centro). O evento, que neste ano terá como tema “Inovação Tecnológica e Produção Animal do Nordeste”, já está com inscrições abertas para o envio de resumos de trabalhos científicos por estudantes e pesquisadores até o dia 25 de agosto, lembrando que a inscrição tem que ser paga até o dia 22 de agosto, para os que desejam enviar resumos.
 

date quarta-feira, 14 de agosto de 2013


Na Embrapa Pecuária Sudeste, Alexandre fez um teste em 2012 num rebanho de 90 vacas em lactação, com produção média de 27 quilos de leite por vaca/dia. No período das águas, em que as vacas pastejam forragem de alta qualidade, foi possível diminuir a inclusão de fontes proteicas em 62 quilos por dia, aumentando o milho e reduzindo o farelo de soja. Isso representou uma economia de R$ 1,32 por vaca diariamente. No período, o dinheiro poupado totalizou R$ 24.870. E as vantagens não são apenas econômicas.
Eliminar o excesso de proteína da dieta significa menos nitrogênio excretado pelos animais. O nitrogênio é o principal elemento das proteínas, além de potencialmente poluidor de águas e solos. Experimentos semelhantes têm sido relatados por importantes publicações científicas e técnicas nos Estados Unidos. Na prática, para saber se seu rebanho consome mais nutrientes do que o necessário, é preciso contar com o auxílio de um profissional capacitado em nutrição animal, para avaliar a dieta.
Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste
Adaptado: Fabíola Franklin

date terça-feira, 13 de agosto de 2013

Os carboidratos estão presentes em cerca de 50 a 80% na ração para vacas são responsáveis pelo fornecimento de energia, o balanceamento dos carboidratos dietéticos deve considerar a fração destes de degradação lenta e que ocupa espaço no rúmen e a fração de carboidratos com alta velocidade de degradação. Os carboidratos de degradação lenta são mensurados quimicamente como Fibra em Detergente Neutro (FDN). Os carboidratos de degradação rápida são mensurados por diferença como Carboidratos não Fibrosos (CNF = 100 – proteína bruta – extrato etéreo – cinzas - FDN).
Dietas com alta relação FDN/CNF são majoritariamente de baixa digestibilidade, o oposto de dietas com baixa relação FDN/CNF.
Fonte: Pereira, M, N.
Adaptado: Fabíola Franklin

date sábado, 10 de agosto de 2013